quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Temos o Controle



Acredito que nós telespectadores temos o controle em mãos e podemos selecionar melhor o que assistimos independente de haver censura ou regulamentação estabelecida.
Foi regulamentado que antes da exibição de qualquer programa fosse colocada sua classificação indicando a faixa etária que poderia assistir a este programa, mais mesmo assim eu seleciono os programas que assisto. Não consigo ver censura quando Cardinot apresenta seu programa as 12:00 da tarde, horário esse que toda a família deveria estar reunida almoçando e assistindo a coisas mais leves, aí é que está o meu poder de escolha.
Cadê a censura que não vê este tipo de situação, pois as emissoras, ou grande parte delas visam o lucro apenas e não se preocupam com o que estar sendo exibido.
Vi uma vez em uma emissora de TV uma propaganda que dizia “desliga a TV e vai ler um livro”, talvez esta seja a melhor forma de combater este problema.
Se nós telespectadores nos conscientizarmos que as emissoras de TV foram feitas para nossa informação e entretenimento talvez fiquemos mais rigorosos na escolha da programação e não permitiremos que empresas determinem o que devemos assistir, “nós temos o controle em mãos, basta mudarmos o canal ou simplesmente ler um bom livro”.
Essa foi a minha opinião, e vocês o que acham da programação das emissoras de TVs, vocês tem o controle?
Pensem nisso!!!!!!

Sicilia Lima.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A Liberdade no Estado Democrático de Direito


No Brasil vivemos, ou melhor, procuramos viver de acordo com o modelo ocidental de democracia, desde seus ideais básicos promulgados e disseminados pela revolução francesa e americana, ambas no fim do século XVIII. Os valores de uma sociedade, após o advento de tais episódios históricos, passaram a ser necessariamente filtrados pelos pressupostos de liberdade, igualdade e fraternidade, que então foram sendo utilizados para se aferir o grau de legitimidade de um determinado Estado.
No tocante a liberdade muitas foram as conquistas obtidas desde então, sejam elas nos seus mais diferentes aspectos ou condições; os direitos à vida, ao voto, à livre iniciativa, à liberdade de expressão e credo, foram de forma progressiva se incorporando de modo decisivo nos ideais de uma sociedade justa e igualitária nos moldes democráticos que conhecemos. Os textos constitucionais dos ordenamentos jurídicos estatais pertencentes a essa ideologia de cunho burguês, consagram sob forma de normas diversos elementos que procuram garantir e efetivar todos esses variados direitos libertários e de essência democrática, adquiridos ao longo dos anos.
No caso da nossa realidade, infelizmente pela nossa inexperiência democrática, percebe-se que, o usufruto da liberdade pelo cidadão, em suas diferentes vertentes, não vem sendo respeitado de um modo pleno como a princípio deveria ser. Inclusive, se falou muito por aqui, nos últimos anos, de um eventual controle da imprensa por parte do Estado, num modelo de censura legal que deixaria qualquer cidadão das democracias centrais abismado.
O que se deve buscar no Brasil atualmente é uma melhor efetivação prática de todas as conquistas já contidas sob a égide da nossa carta magna, que não pode ser destroçada e vilipendiada pelos desmandos do poder político, sob pena de se perder toda a legitimidade social pela qual foi promulgada. O Estado Democrático de Direito exige um total respeitos aos seus antigos pilares conceituais, principalmente no que se refere a Liberdade igualitária e fraterna dos seus cidadãos e devemos estar sempre alerta para rechaçar qualquer tipo de ameaça que vise o cerceamento de tais conquistas históricas do nosso povo.

Ariana Guedes

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Limite ou Censura?

No decorrer dos anos houve vários tipos de censura, em diversas áreas não só na comunicação. Então foi determinado um limite dos meios de comunicação para que os mesmos não exagerassem ofendendo não só outras marcas mais também culturas de outros países e até desrespeitando mulheres, homens ou opção sexual como veremos nos exemplos a seguir:
Este vídeo foi censurado por conter cenas não muito costumeiras nos nossos meios de comunicação:


Ocorreu coisa parecida com a propaganda da C&A no dia dos namorados onde dizia “papai e mamãe não!”. Onde folders que continha cenas opostas assim: em cima tinha uma cena de um homem dando flores para a namorada e um X enorme, mostrando que aquilo era errado e embaixo um posição sexual como “69”, e que isso sim é certo neste dia. Não durou muito e foi rapidamente tirado de circulação. O Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) considerou que havia "carga exagerada de erotismo".
Veja mais algumas propagandas proibidas:






Existe mais um que quero comentar (não sei se é verdade), porém li em minha pesquisa que a MasterCard foi publicar uma nova campanha voltada para o público masculino e foi censurada por motivos que vocês verão que são óbvios. Então vamos lá para o texto:
“Existem mulheres que são conquistadas com um olhar, outras com um sorriso, existem aquelas que são conquistadas com um beijo e para todas as outras existe MasterCard.”
È meu caro: existe coisas que o dinheiro não compra mais para todas as outras existe Mastercard. Rsrsrsrs (Digamos que se não foi verdade é no mínimo engraçada).
Não é raro que encontremos muitas propagandas proibidas pelo mundo afora. Na tentativa de chamar a atenção do consumidor para o produto, muitos publicitários extrapolam na criatividade e lançam campanhas assustadoras, feias e muitas vezes até preconceituosas que podem até ter o efeito oposto ao que se quer. Então o que você acha deste tipo de publicidade? Deve-se limitar a forma das empresas em expressar a sua marca ou deixar que elas se enforquem com a própria corda?
Wagner Lima

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Censura da Lei Eleitoral aos meios de comunicação

Já que estamos em período eleitoral, achei uma excelente oportunidade discutirmos alguns artigos que estão na lei eleitoral.

Para que se possa entender melhor quais restrições Boris Casoy está se referindo, é preciso ler o que diz a Lei Eleitoral sobre a Propaganda Eleitoral no Rádio e na Televisão, através do link: http://www.senado.gov.br/web/codigos/eleitoral/eleit010.htm

Vocês concordam com a opinião apresentada no vídeo? Ou com uma legislação que tenta regulamentar a propaganda eleitoral?

Eu acredito que uma legislação que proíbe as emissoras de rádio e televisão dar tratamento privilegiado ou degradar e ridicularizar a imagem do candidato, partido ou coligação não esteja errada ao assumir esta postura. Ou até mesmo quando divide igualmente os horários que cada candidato terá direito de falar durante um debate.
Já imaginaram se o espaço destinado a propaganda eleitoral fosse igual às propagandas dos jornais impressos? Onde cada anunciante compra um espaço e põe o que quiser? Seria um caos! Só veríamos propagandas dos partidos com maior poder aquisitivo. Regulamentar ≠ Censurar! Embora muitos achem que impor limites seja um verdadeiro ataque à liberdade de expressão!

Texto postado por Bárbara Santiago Figueirôa

terça-feira, 19 de agosto de 2008

A História da Censura


A censura sempre esteve presente na história do Brasil, pois desde o período colonial existia repressão à liberdade. A primeira lei que impôs a censura prévia a imprensa ocorreu no ano de 1808. Na época do regime militar a censura foi usada para controlar o acesso do público a algumas informações.
Foi devido a essa repressão que algumas capitais do país se transformaram em praça de guerra. No Rio de Janeiro, por exemplo, ocorreu um dos maiores movimentos contra a censura, a favor da redemocratização do país e do abrandamento da repressão, que foi a passeata dos cem mil. Essa passeata foi realizada em 1968 e a censura só foi eliminada no ano de 1985, com o fim da ditadura militar.
Hoje, já não era para existir nenhum tipo de censura, porém vemos algumas atitudes que vão contra essa afirmação. Pois existem algumas emissoras que dizem o que pode ou não passar sendo isso um tipo de censura, a autocensura. Essa autocensura faz com que as emissoras possam influenciar a opinião das pessoas, algo que não poderia acontecer.
Será que existem mais situações onde a censura ocorre? E o que poderia ser feito para acabar com isso? São perguntas que ficam para que possamos discutir esse assunto melhor.

Texto escrito por Bárbara Carrazzone baseado em algumas informações tiradas da internet.